Carlos Latuff, um cartunista brasileio meio bobo-alegre que costuma publicar em jornalzinho militante (nada contra isso) e nos sites da galera de Seattle (idem), é um exemplo de como Osama sequestrou o movimento anti-globalização.
O cidadão, que faz umas charges meio bestas (daquelas Tio-Sam-cortando-garganta-de-criancinha), acaba de ficar em segundo lugar no concurso iraniano de charges sobre o holocausto. A charge mostra um árabe vestido com o uniforme de campo de concentração nazista, com um crescente no lugar da estrela de David. A mensagem, evidentemente imbecil, é que Israel (cujo governo, de fato, já cometeu vários crimes) é tão ruim quanto o genocídio nazista. Meio feio, visto que o sujeito já tem lá seus trinta anos e devia ter estudado alguma coisa sobre algo na vida.
Mas a vergonha maior não está no cartum (burrice todo mundo faz). O triste não é ter ganho o concurso, o triste é ter entrado. O concurso é obviamente um instrumento de manipulação do povo árabe feito por um de seus maiores opressores, o presidente do Irã, maior liderança, no momento, do anti-semitismo ("O socialismo dos analfabetos" - Isaac Deutscher) mundial.
Quem tiver estômago cheque o site do concurso (não vou colocar o link). A maioria das charges vencedoras é muito pior, e algumas são simplesmente enojantes.
O que faz um sujeito fazer uma merda dessas?
Thursday, November 02, 2006
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1 comment:
Como um árabe pode ser anti-semita? Só se ele se odiar.
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