Ainda não dá para saber o que será o próximo governo, mas alguns sinais são perceptíveis. O plano original, suspeito, era uma agenda de reformas, em especial a trabalhista e a tributária. A isso se somaria a aprovação das PPPs e alguma coisa com a previdência.
Com o segundo turno, a candidatura teve que adotar perfil mais esquerdista, por um lado, e mais "desenvolvimentista" (o que, em algumas interpretações, quer dizer dar dinheiro para empresário e cobrar imposto inflacionário da população). Já se fala no BNDES emprestando grana barata em massa para as empresas brasileiras. Pode ser até bom, se for no modelo coreano: quem for eficiente no mercado internacional ganha empréstimo para crescer ainda mais. Mas corre o risco de ser o velho modelo latino-americano: quanto mais obsoleto e mais dinheiro der para a campanha, mais grana. Vamos ver.
Boa idéia do primeiro mandato que corre o risco de ser perdida: reforma sindical antes da trabalhista (se vai deixar tudo pra negociação, que acabem os sindicatos de fachada).
Monday, December 11, 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment