Eu gosto de The West Wing (ou, como dizem os conservadores americanos, "The Left Wing"). Mas esse ano eles se superaram. Toda essa temporada é sobre a sucessão do presidente Bartlett, o protagonista da série. O legal é que os episódios estão sendo uma tremenda catarse do público americano: os dois candidatos no seriado são excelentes, e estão mostrando o que a campanha entre "o inconsistente e o incompetente" (capa da Economist sobre Kerry e Bush) deveria ter sido.
Por um lado, o candidato democrata, Matt Santos, hispânico e católico, é assumidamente "liberal" (a centro-esquerda americana). Quando seu adversário o acusa de sê-lo, ele afirma que vestirá a acusação como medalha de honra. Quando criticam seu plano de saúde, ele diz: "É, não gosto muito dele, mesmo, mas é o que dá pra passar no Congresso. Por mim eu faria um sistema universal".
Por outro lado, o candidato republicano, Arnold Vinick, é um sujeito avesso a misturar religião e política, que odeia a ala evangélica do partido, e centra sua campanha no programa classicamente pró-mercado, é articulado e carismático. Quando perguntam a ele quantos empregos ele vai criar, ele responde "Nenhum, quem cria emprego é o mercado", e sugere para os países de terceiro mundo a mesma solução que propõe para os EUA, cortes de impostos.
E os dois fizeram um debate excelente.
Tuesday, February 14, 2006
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