The Other Place agora tem o primeiro prefeito transexual, um cara que virou mulher. Até aí beleza. Não tenho absolutamente nenhum preconceito contra o homossexualismo. E, embora ache meio esquisito o cara mudar de sexo, também acho tudo uma beleza, tranquilo, cada qual é cada qual. O que me assusta nessa história é que a dona em questão é casada com outro transexual. Se fosse um transexual "mulher que virou homem", seria já meio estranho, mas também tava tudo beleza: sujeito que gosta de homem vira mulher e encontra dona que gosta de mulher e vira homem. Faz sentido. É meio complicado, mas faz sentido.
O que realmente entortou minha cabeça é que o cara que virou mulher casou com OUTRO CARA QUE VIROU MULHER. Ou seja: o cara virou mulher pra poder ser lésbica. Porra, malando, se tu gostava de mulher, porque não ficou onde estava? Cidade Universitária só tem maluco.
Deixo claro que não tenho nada contra as duas donas, e, aliás, até as admiro pela coragem de serem diferentes. Mas confesso que não estou entendendo mais porra nenhuma.
Tô ficando velho
Friday, May 25, 2007
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2 comments:
Alguma coisa em relação à rivalidade entre "The old place" e "The other place"? :)
De qualquer forma: esse troca-troca todo não passa pela questão pura e simples entre homem-mulher, mulher-mulher, homem-homem, desmulher, deshomem... Esses afetos simplesmente não estão mais ligados a identidades homem ou mulher, mas praticamente constituem outros tipos de corpos. É estranho sob uma certa perspectiva, mas perfeitamente possíveis.
O que eu achei fantástico é que este é o primeiro caso de pessoas que fazem modificações profundas em seus organismos, criando corpos diferentes, que não têm seu futuro conjunto relegado à marginalidade. God save the queen...
Grande Renato! Pois é, os caras (ou as donas?) mandam bem, eu que tô velho, mesmo.
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