Politicamente, sem problema: todos sabemos como sempre acaba o sujeito que bombardeia Londres e/ou ataca a Rússia no inverno. O ataque foi, sem dúvida, um fracasso: a evacuação foi eficiente, o número de vítimas, dado o fluxo de pessoas no metrô naquela hora, foi pequeno.
Humanamente, a tragédia de gente que morre na mais absoluta inocência, por que tem gente que quer se fingir de soldado sem soldado do outro lado. Do lado da casa do Bin Laden há soldados americanos; se lutasse contra eles, poderia estar certo ou errado, dependendo da opinião de cada um. Mas ele prefere lutar com as velhinhas inglesas no trem para casa, e mesmo assim não vai lá pessoalmente.
O que me consola é a esperança de que haja um momento, mesmo que imesuravelmente curto, em que o terrorista suicida vê que está morrendo, se entrega para seu deus (ou sua causa, ou o que quer que seja), e descobre ou que não existe céu ou que existe inferno.
É o que garante meu sono de noite, e sopra vento sob minhas asas.
Friday, July 08, 2005
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