Certo, admito. Fiquei animado com a disputa pela indicação do nome do PSDB. Que, ao que parece, está tendendo para Alckmin, ou ao menos é o que dizem os comentaristas de hoje.
Eu achava que o melhor cenário para esta eleição ser animada era: Alckmin era lançado, Rigotto saía pelo PMDB, atropelava o tucano (ou, menos provável, este ganhava impulso se ganhasse a briga contra Rigotto) e disputava pau a pau com Lula.
Mas Rigotto não deve sair, por que a verticalização praticamente impede que o PMDB tenha candidato próprio (essa, pelo menos, parece ser a sabedoria convencional).
Pode ser, portanto, que Alckmin naufrague ainda no porto, e Lula ganhe a eleição fácil. O que seria péssimo. Se o governo conseguisse se defender das acusações de corrupção e se elegesse com base em seu bom (na minha opinião) histórico econômico, beleza. Mas se ganhar por WO, como é possível, será péssimo.
Mas eu não descartaria o Alckmin de saída, não. Em primeiro lugar, por que teria apoio sólido na elite brasileira preocupada com o risco Serra (vejam aqui um sujeito serrista puto com isso). Em segundo lugar, por que, se lhe falta carisma, engana-se quem acha que seriedade não ganha voto, se acompanhada de uma certa simpatia, que ele tem, sim.
Monday, March 13, 2006
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