Para ver como a história é injusta, porque se Tenório tivesse puxado o gatilho o Brasil estava muuuuiiittooo melhor hoje... Um comentário tirado de: http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=4&from_info_index=11&infoid=11
Enfraquecido pela derrota nas eleições para Lacerda, e cada vez mais pressionado pela elite da Baixada, Tenório Cavalcanti aos poucos foi perdendo poder. Antes de sair de cena, protagonizou um dos episódios mais dantescos da história da política brasileira. Na ocasião, o então deputado federal fazia um discurso na Câmara em que acusava o presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de verbas. Baiano como Mariani, o então deputado Antônio Carlos Magalhães interveio em defesa de seu conterrâneo. "Vossa excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que vossa excelência é mesmo, é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão." Tenório Cavalcanti, então, sacou o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Todos os membros da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato. Segurando o microfone, ACM não se deu por vencido e gritou: "Atira, seu filho da puta!". O deputado Tenório Cavalcanti não atirou. Teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo militar em 1964. Fontes do movimento estudantil garantem que o então presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), José Serra, chegou a se esconder em sua fortaleza na primeira noite do golpe. Tenório nunca mais voltou a se destacar no cenário político nacional. O homem da capa preta morreu de pneumonia, aos 82 anos, em 5 de maio de 1987.
3 comments:
Hilário
Grande Alex!
E esse ACM neto ainda é melhorzinho. Barra é o Rodrigo Maia.
Para ver como a história é injusta, porque se Tenório tivesse puxado o gatilho o Brasil estava muuuuiiittooo melhor hoje...
Um comentário tirado de:
http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=4&from_info_index=11&infoid=11
Enfraquecido pela derrota nas eleições para Lacerda, e cada vez mais pressionado pela elite da Baixada, Tenório Cavalcanti aos poucos foi perdendo poder. Antes de sair de cena, protagonizou um dos episódios mais dantescos da história da política brasileira. Na ocasião, o então deputado federal fazia um discurso na Câmara em que acusava o presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de verbas.
Baiano como Mariani, o então deputado Antônio Carlos Magalhães interveio em defesa de seu conterrâneo. "Vossa excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que vossa excelência é mesmo, é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão." Tenório Cavalcanti, então, sacou o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Todos os membros da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato. Segurando o microfone, ACM não se deu por vencido e gritou: "Atira, seu filho da puta!".
O deputado Tenório Cavalcanti não atirou. Teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo militar em 1964. Fontes do movimento estudantil garantem que o então presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), José Serra, chegou a se esconder em sua fortaleza na primeira noite do golpe. Tenório nunca mais voltou a se destacar no cenário político nacional. O homem da capa preta morreu de pneumonia, aos 82 anos, em 5 de maio de 1987.
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