Alckmin dá um mole miserável. Começa perguntando sobre o dossiê (gol fácil), mas termina a pergunta dizendo "E ainda diz que nós vamos privatizar, é mentira", o que permite que Lula ignore solenemente o dossiê e comece, "vocês privatizaram tudo, safados, filhosdaputa...". Alckmin esboça uma reação boa, dizendo que não vai privatizar nada (e lá se vai a última diferença programática), mas termina falando em BOLSA-FAMÍLIA!!!!! Mas Lula deixa passar a chance de falar no Bolsa-Família, e acaba fazendo uma cara de irônico meio antipática. Todo esse bloco tem como público os 10% que votaram em Heloísa e Cristovam. Falta pouco para Alckmin cantar a Internacional.
Lula pega num ponto fraco de Alckmin, o desempenho escolar das crianças paulistas. Provando ser melhor que Serra, Alckmin não diz que é culpa de Paraíba. Amiano Marcelino é usado indevidamente na propaganda de Lula, que anuncia que nunca foram aprovados tantos doutores brasileiros quanto nesse governo.
Alckmin termina citando o fodoníssimo Santo Agostinho ("prefiro quem me critica, por que me corrige, a quem me adula, por que me corrompe"). Citação excelente, mas, provavelmente, sutil demais. Mas deve trazer voto religioso, embora não de evangélico, que não acredita em santo).
Final parecido. Lula encerra numa nota técnica, dizendo que o crescimento vai vir é agora, tentando falar calmo, sabendo que Alckmin só tem mais um chute para evitar o empate. Alckmin, que poderia terminar dizendo "Falem a verdade, cês não acreditavam que eu era macho, hein?", reclama do baixo crescimento, e diz que vai criar uma nova SUDENE (tentando tirar a diferença no Nordeste), fala dos hospitais do Rio (ponto fraco do César Maia). Alckmin termina bem, mas o empate prevalece.
A platéia parece que vai gozar e faz um barulho miserável.
Sunday, October 08, 2006
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