Do blog de Josias de Souza:
"Segundo o raciocínio de Lula, não fosse pelo escândalo da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo, Palocci ainda estaria na pasta da Fazenda. E não hesitaria em avalizar o selo desenvolvimentista que deseja grudar em seu segundo mandato. Tudo será feito, segundo as palavras de Lula, “com responsabilidade”, sem pôr em risco as “conquistas” do período Palocci. Daí ter afirmado em seu primeiro pronunciamento público depois da eleição que vai manter uma "política fiscal dura".
Na visão do Planalto, compartilhada por Lula, Tarso e Dilma, há espaço para uma queda mais acentuada dos juros ainda em 2006. Espera-se que até dezembro a taxa de juros nominais, hoje em 13,75%, caia para um patamar abaixo de dois dígitos. O ministro Guido Mantega (Fazenda) fala em 9%. Baixando os juros, além de vitaminar os investimentos privados, o governo reduz a pressão que as taxas exercem sobre o crescimento da dívida pública.
Trabalha-se com a meta de reduzir a relação dívida/PIB, hoje da ordem de 50%, para patamares próximos a 40% até o fim do novo mandato de Lula. O que proporcionaria ao governo uma economia estimada em R$ 180 bilhões na rolagem de sua dívida. Dinheiro que seria usado para bancar novos investimentos"
Monday, October 30, 2006
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