Lado bom do segundo turno: Lula vai ter que dar explicações, e vai ter que ouvir o que os eleitores têm de reclamações. Aumenta a necessidade de fazer a aliança com o PMDB: se fechar agora, Lula tem palanques vencedores em nas regiões em que Alckmin ganhou, Sul e Centro-Oeste. No Paraná e em Santa Catarina, o PMDB lidera. Se Rigotto apoiar Olívio, Lula ganha espaço no Rio Grande do Sul, onde Alckmin ganhou. No Centro-Oeste, em um dos Estados em que Alckmin havia ganho, Mato Grosso do Sul, o vencedor no primeiro turno é adversário de Lula, mas é do PMDB, e uma situação parecida ocorre em Goiás. Naturalmente, em uma deprimente aliança com Sérgio Cabral, Lula pode ampliar a vantagem no Rio. Enfim, se Lula ganhar o PMDB, e se metade dos votos de Heloísa Helena forem transferidos para Lula, acabou.
O PMDB não é essas coisas, mas, de qualquer maneira, uma aliança ao centro sempre diminui a tentação chavista. E isso é bom.
Monday, October 02, 2006
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