Essa é para entrar na história. O glorioso Roberto Jefferson ("E cadê o dinheiro?", "É MEU") escreveu na Folha hoje, dois anos depois da entrevista que desencadeou a crise política, o seguinte:
"Na rua, sempre me perguntam por que protegi o Lula. Ainda nesta semana, em Brasília, fui questionado por um senhor: "Por que não acabou com tudo, de uma vez?". Respondi: ative-me ao que presenciei. O que poupei no passado, para minha tristeza, se desmancha no presente."
Você deve estar pensando: "Ah, ele acabou se desiludindo com o Lula, por causa do irmão do Lula, por causa dos aloprados do dossiê, por causa do prefeito petista de Camaçari". MAS NÃO! Veja só o que, na opinião do RJ, mostra que o grau de degeneração moral do governo aumentou:
'Se no mensalão o "líder do governo" era o "Carequinha de Belo Horizonte", que gerava os "argumentos reais" para manter a base afinada no Congresso, agora o "líder" é Paulo Lacerda, diretor-geral da Polícia Federal, que constrange aqueles que tentam criar embaraço, exigindo mais do que o governo está disposto a ceder, como vinha fazendo o PMDB. "
Ou seja: antes o Lula subornava os deputados, o que era ruim, mas o Jefferson até que aguentava (deve ter sido um sacrifício carregar aquela grana toda, mesmo). Mas agora as coisas saíram do controle: a Polícia Federal está prendendo corruptos! Meu Deus, onde é que esse país vai chegar? Isso não acaba? Onde estão os estadistas da República? E as forças da ordem? E a família? E o Papa? BASTA! Não há como duvidar: se Roberto Jefferson estivesse no comando, isso não estaria acontecendo.
Wednesday, June 06, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment